A Inteligência Artificial (IA) está em todos os lugares, debatido em diversos sites especializados em tecnologia, vídeos no YouTube e programas de podcast versando sobre soluções e avanços que estamos presenciando, como na produção de textos via Chat GPT.
Existe um objetivo comum para todos os que buscam o potencial da IA, a solução de problemas. Para Boby Vendramin, Diretor de Marketing e Mídia LATAM da Purple-Lens, uma destas soluções que a IA já consegue resolver está na acessibilidade em sites:
“Os problemas para quem tenta acessar qualquer site são as frustrações cotidianas, como não conseguir ler as informações na página inicial ou ter dificuldade, em virtude de alguma limitação na navegação. A IA permite que as empresas ofereçam uma experiência de navegação robusta, economizando tempo de quem está no site e trazendo mais vendas para o negócio.”
IA melhorando a acessibilidade
A inteligência artificial ainda é uma tecnologia em evolução, mas já apresenta grande potencial para melhorar a acessibilidade digital. Mais pessoas com deficiência agora podem acessar serviços no mundo digital graças à IA e ao aprendizado de máquina.
Os algoritmos de Reconhecimento de Fala Automatizado (ASR) ajudam a fornecer legendas e legendas ocultas para conteúdo de vídeo, tornando-o mais acessível para aqueles que precisam de uma alternativa ao áudio. Essa tecnologia também ajuda na autoaprendizagem, criando legendas aprimoradas ao longo do tempo.
Vendramin lembra que esta tecnologia conseguirá legendar vídeos fornecendo tradução baseada em ideias e frases mais eficazes e diferenciadas, em oposição à tradução simples como acontece atualmente, quando há apenas uma troca de palavras:
“Existem soluções pioneiras que melhoram a acessibilidade de qualquer site com leitor de telas, mudança das fontes, textos escritos sendo falados, teclado virtual, comandos de voz e a possibilidade de parar animações, mas o especialista avisa que não vai demorar muito para a acessibilidade suba de patamar:
Conteúdos potencializados com AI
A internet tem muita produção em vídeo e imagem, mas o conteúdo de texto ainda é o mais comum. Boby explica que é possível usar leitores de tela eficazes para acessar o conteúdo de texto, mas o texto de formato longo ainda pode ser difícil de acessar usando um leitor de tela. Nesses casos, um resumo do texto gerado por IA vai ajudar.
Um exemplo de como a tecnologia avança para melhorar a acessibilidade para deficientes auditivos é o DeepMind, do Google. Após analisar mais de 5.000 horas de programas de TV, o DeepMind já consegue identificar movimentos labiais específicos para palavras específicas com uma taxa de precisão de 46,8%, permitindo converter fala em texto em tempo real:
“A inteligência artificial está ajudando a transformar a maneira como as pessoas acessam informações e interagem com outras pessoas em um mundo digital. Os desenvolvedores devem continuar a explorar maneiras de usar soluções baseadas em IA e aprendizado de máquina para tornar seu conteúdo digital mais acessível e inclusivo” completa o especialista.